Quase todas as semanas surgem novos estudos que comprovam os efeitos prejudiciais da deficiência em vitamina D. Níveis baixos desta vitamina, que se consegue obter maioritariamente através da exposição à luz solar, parecem ser responsáveis pelo aparecimento de doenças crónicas graves como cancro, doenças cardiovasculares, diabetes e depressão. Assim sendo, vale a pena garantir elevados níveis da mesma no nosso organismo.

No entanto, contrariamente ao que possa parecer quando se refere o facto desta vitamina se obter maioritariamente através da exposição ao sol, a verdade é que a deficiência neste micronutriente vem sendo cada vez mais notória na população portuguesa. Parece um contra-senso? Então veja o seguinte:

1. O facto de utilizarmos protector solar é crucial para nos protegermos da radiação, mas a verdade é que o seu uso impede que o nosso organismo produza a vitamina D – logo, se estava a pensar que no Verão produz níveis fora de série desta vitamina, se se protege dos raios UVB ao utilizar protector (e é bom que use, pois os efeitos prejudiciais da não utilização estão mais que comprovados), lá se foi a produção em massa de vitamina D…!!
2. A melanina dificulta o processo de síntese da vitamina D. Assim sendo, as peles mais morenas não a produzem de forma tão eficaz quanto as peles brancas.
3. As maiores fontes alimentares naturais de vitamina D são principalmente os peixes gordos, que, curiosamente, muitas das vezes não são consumidos nas quantidades mínimas necessárias para atingir as concentrações de vitamina D desejáveis no organismo.

A deficiência de vitamina D encontra-se mais frequentemente associada a certos grupos de risco. São eles:
– Pessoas com estilos de vida que excluem exposição solar por completo ou quase;
– Habitantes de regiões com latitude elevada (acima dos 37ºN);
– Indivíduos de pele negra, sendo que estas pessoas podem necessitar apanhar cinco a dez vezes mais sol para sintetizar a mesma quantidade de vitamina D;
– Idosos, uma vez que a capacidade de síntese de vitamina D pela pele reduz em cerca de 75% em relação à mesma capacidade em adulto;
– Obesos, sendo que as células adiposas (de gordura) retêm a vitamina, impedindo a sua metabolização;
– Doentes de insuficiência hepática ou problemas de absorção intestinal (Doença de Chron, Celíacos, Síndrome do Cólon Irritável, Síndrome de Intestino Curto, etc.);
– Crianças amamentadas até ao primeiro ano de vida.

De um modo geral, mantenha-se atento ao aparecimento de alguns sinais. Dor crónica, ossos frágeis, infecções frequentes e depressão podem ser consequência de baixos níveis desta vitamina no organismo. A boa notícia é que, em geral, um mês de suplementação é suficiente para repor os valores desejáveis. No entanto, mesmo com estes sinais, a única forma 100% eficaz de saber como estão os seus níveis é através de uma análise ao sangue. Já viu como estão os seus níveis de vitamina D?

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